"Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres são tao contraditórios que é impossível atender às suas demandas, satisfazê-los. Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro..." Dalai Lama

domingo, 2 de agosto de 2015



Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito' entrou na sala e a primeira coisa que fez foi perguntar o nome a um aluno que estava sentado na primeira fila:

- Qual é o seu nome? 
- Chamo-me Nelson, Senhor. 
- Saia de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o desagradável professor. 
Nelson estava desconcertado. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. 
Todos estavam assustados e indignados, porém ninguém falou nada. 
- Agora sim! - vamos começar . 
- Para que servem as leis? Perguntou o professor - Seguiam assustados ainda os alunos, porém pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta: 
- Para que haja uma ordem em nossa sociedade. 
- Não! - respondia o professor. 
- Para cumpri-las. 
- Não! 
- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos. 
- Não!
- Será que ninguém sabe responder a esta pergunta?! 
- Para que haja justiça - falou timidamente uma garota. 
- Até que enfim! É isso, para que haja justiça. 
E agora, para que serve a justiça? 
Todos começaram a ficar incomodados pela atitude tão grosseira.
Porém, seguíamos respondendo: 
- Para salvaguardar os direitos humanos...
- Bem, que mais? - perguntava o professor . 
- Para diferençar o certo do errado, para premiar a quem faz o bem...
- Ok, não está mal porém respondam a esta pergunta: 
"Agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"
Todos ficaram calados, ninguém respondia. 
- Quero uma resposta decidida e unânime! 
- Não! - responderam todos a uma só voz. 
- Poderia dizer-se que cometi uma injustiça? 
- Sim!
- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de reclamar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais! Vá buscar o Nelson - Disse. Afinal, ele é o professor, eu sou aluno de outro período.

Aprenda: Quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não se negocia.




Amar

Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

{Carlos Drummond de Andrade}

terça-feira, 21 de julho de 2015


NAMASTÊ
            
 O DEUS QUE HABITA EM MIM,SAÚDA O DEUS QUE HABITA EM VOCÊ.
HONRO A LUZ, O AMOR, A VERDADE,A BELEZA E A PAZ, DENTRO DE VOCÊ.
MINHA ALMA HONRA A SUA ALMA.
AO DIVIDIR TODAS ESSA COISA,SOMOS UNIDOS,SOMOS OS MESMOS,SOMOS UM.